terça-feira, 8 de julho de 2008

Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda...

Mulheres, sexo frágil...


Administramos vida, carreira, casa, filhos, cuidamos dos problemas do marido, ajudamos todos os membros da família, cozinhamos, limpamos, levamos os filhos à escola. Somos sensíveis, percebemos quando algo não está bem. Somos fortes, destemidas, corajosas. Somos frágeis, inseguras. Mantemo-nos firmes ante uma situação de tensão, para tranquilizar os outros, mas choramos ao assistirmos um filme, e pedimos a Deus pela vida de todos baixinho, todos os dias. Somos capazes de aguentar o mundo nos ombros, mas por favor, abra este vidro de azeitona!! Somos capazes de derrubarmos muralhas pra defender quem amamos mas, alguém pode abrir a porta do carro???!! Somos lindas por natureza, possuímos o dom da paciência, da solidariedade. Sofremos com cólica, sentimos a dor do parto, amamentamos, passamos a noite velando o sono dos nossos. Somos prestativas. Somos bonequinhas de luxo, somos delicadas. Somos sensuais, podemos ser agressivas, podemos ser o que quisermos! Podemos fazer o que quisermos!!!! Podemos aceitar e ter o que quisermos! Estilo Audrey ou Marilyn, tanto faz, somos poderosas!!!


Podemos até aceitar o termo "sexo frágil", afinal nós não estamos aqui pra causar discórdia!!!!!!!

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. Carlos Drummond de Andrade


O que seria a felicidade?

Talvez conseguir sucesso na carreira, comprar o carro do seu sonho, casar... E depois? Estará pleno em sua felicidade? Carreira sempre vai te consumir tempo, nem sempre você vai estar disposto a passear de carro e alguma vezes você vai achar que seu casamento poderia ser diferente.


Felicidade seria... Encontrar seu grande amor? Aquele que te ligasse para dizer bom dia, que dividisse momentos bons e ruins que realmente lhe amasse. Mas e quando a paixão, o fogo de amar se tornasse ameno e vocês se vissem c
omo bons amigos e apesar do amor, e ao olharem para um casal apaixonado na rua tivessem lampejos de inveja.


Não sei o que seria felicidade pra mim, apenas sei que procuro cole
cionar momentos felizes, ex: uma caminhada, tomar sorvete, ouvir música, dançar, conversar com meus amigos, escrever... A busca pela felicidade nos faz galgar esses instantes, que ainda que pareçam simples, fazem diferença.

E talvez a incerteza do que é a felicidade seja para que possamos va
lorizar os momentos felizes e até os tristes.


KahH!!!

Não me diga isso, não me dê atenção! Mas obrigado por pensar em mim... (A Via Láctea, Legião Urbana)



Todos possuímos personalidades diferentes, experiências de vida e traumas. Assim, cada um reage de uma forma ante os acontecimentos. Não considero correto julgar a forma como o outro se comporta. Entretanto, posso julgar a mim. Mas não farei um mau julgamento, só porque me frustro facilmente, porque choro de saudades, porque tenho vontade de dormir por dias em algumas horas... Não, eu não sou ANORMAL!! Tampouco desanimada, ou descrente em relação ao futuro. Sou ser humano!!! Sou emocional, sou adulta, sou criança, sou segura, sou carente!!! Estado emocional é muito diferente de personalidade. Sou caseira, amo um romance, filmo, livro, música o que seja, adoro meu cantinho, independente de como esteja me sentindo. Claro que, às vezes, pinta aquela vontade de ter alguém do ladinho, mas meu mundo não gira em torno disso. E essa pode ser a razão do meu momento, mas pode não ser também! Quantas vezes nos perguntamos, em vão, a razão de estarmos sentindo algo assim. Simplesmente, não existe uma razão. Se um dia perceber que tem um anjo triste perto de mim, me deixe quieta, isso passa. Se eu quiser falar, me escute. Mas apenas escute, os sentimentos de outrém é complicado demais pra ser analisado superficialmente. O silêncio quase sempre é um ótimo conselhelheiro. Mas, não me diga isso, não me dê atenção... e obrigada por pensar em mim!!!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Tudo no seu tempo



Como falar de coisas que não podem ser descritas?

Prometi, aliás, jurei não mais amar, eu já não mais seria capaz de entregar meu sentimento novamente. Desacreditei que pudesse sentir tal emoção. Ingenuidade!
Esqueci que esse é o tipo de sentimento que não pede licença. Ele invade seu coração toma conta de tudo que você é... Apenas para senti-lo. Queria poder ser o tipo de garota que o interessa, poder fazê-lo feliz. Quando menos percebi era a sua existência que eu respirava e como mágica sua lembrança já era o suficiente para me fazer sorrir.

Dizer que o amo, não é o suficiente para que se possa entender o que sinto em meu coração, vai, além disso. Ele se tornou a única pessoa a quem quero e ao mesmo tempo, tenho medo de tudo que isso significa. Irônico, mas mesmo com tanta relutância de minha parte eu não consiga negar que me sinto dele e com toda força do meu amor eu esperaria anos para viver o que sinto, porque não tem prazo de validade e nem é condicional a qualquer postura que ele tomasse.

Tenho receio de que quando estivéssemos juntos, meu coração batesse tão acelerado que ele pudesse ouvir ou que percebesse que sua simples presença me faz tremer, suar, e minhas pernas ficam bambas enquanto e penso: se isso for um sonho ninguém me acorde, e se acordar eu mato! Nos seus abraços cheios de carinho, ternura imploro baixinho: não me solte! Deus faça com que o tempo pare agora...
Fujo dos seus olhares para que não enxergue em minha alma um espelho para que ele possa ver minha razão de viver. Até o silencio com ele é mais interessante!

Estado pleno e agudo de felicidade. Embriagada de amor com sintomas que não constam em nenhuma bula ou coisa parecida.

E espero ter coragem de viver meus dias e noites vazias de tua presença. Mas não nem por um segundo esse amor me faz triste, ele só me fez acordar, desejar,me aquece, deu sentido ao que sempre sonhei.

Te Amo! Para todo sempre... Sua.

PS. Agradeço aos meus amigos que me apoiaram a voltar escrever e também ao meu professor de literatura (João Augusto) que acreditou em todo meu sentimento expresso em poucas palavras, a vocês dedico esse texto.

KahH!!!




sábado, 5 de julho de 2008

Valor da amizade ou falta dela


Noite de sábado na qual eu me encontrava novamente a fazer... “nada” e descubro o quanto dá trabalho o “nada” fazer. No entanto me encho de alegria ao saber que uma amiga das antigas iria me visitar. Fiquei radiante coma possibilidade de revê-la, já que nos conhecemos a mais de dez anos e dividimos tantas coisas juntas como, por exemplo: quase nos afogarmos e até resgatar um filhote de gato em dia chuvoso, (o qual recebeu nome de chuvisco) e nos falamos muito pouco. Pois bem, eis que chega linda, morena com seu sorriso tímido a vejo na espera que seu noivo estacione o carro, abro o portão e lhe dou um abraço caloroso de irmãs e perguntando se estava tudo bem e ela sem delongas diz que sim e reponde a tudo que lhe é perguntado. Carro estacionado, ela abre a porta e retira um presente o qual agradeço e a convido a entrar e ela diz que não... Mais umas poucas palavras e somos arremetidas pelo silêncio. Havia notado algo diferente em seu olhar... E ela sem titubear diz (já a caminho do carro) que já vai e eu lhe pergunto: assim tão rápido? Ela diz que sim e diz algo do tipo que depois nos falamos... Fato é que um grande vazio tomou conta de mim e fiquei olhando aquele embrulho em minhas mãos numa vontade de ir atrás do carro e puxá-la pelos abraços e dizer: o que está acontecendo? Nunca fui tão infeliz ao receber um presente queria trocá-lo pela presença de minha amiga. Senti que algo ali havia se perdido... Comecei a questionar se eu havia feito algo de errado, mas acho que na verdade foi o que eu não fiz. Por diversas vezes ainda que saibamos o quanto as pessoas são especiais para nós, simplesmente não o confessamos e com os compromissos diários nos afastamos dessas pessoas que tornam nossos dias um pouco mais felizes. Por medo, vergonha ou orgulho isso já não importa, porque quando vemos a pessoa vai embora e não dissemos tudo.


KahH!!!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Devaneio



Fiel cidadão de boas maneiras que vive com princípios e sofre com a falta de ética dos outros. E ainda sabendo que o mais confiável é não confiar, ele confia e quebra a cara como todo ser humano que acha que não vai se surpreender com mais nada. Pois bem, ainda na dramática vontade e necessidade de viver... levanta... e confia, mais uma vez, por que sabe que nesse louco mundo de loucos onde a redundante loucura impera, a confiança é um mal necessário...

KahH!!!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

"Também temos saudade do que não existiu, e dói bastante." (Carlos Drummond de Andrade)


Diversas vezes sentimo-nos saudosos de coisas que simplesmente não existiram, ou que talvez existiram em nossas mentes e sonhos. Quantas saudades do sabor do beijo que nunca provamos, das palavras de amor que nunca proferimos, do sentimento que nunca fora delatado e assim, silenciado no peito, adormece entristecido.


Saudades do calor das mãos, calor esse que poderia expandir-se na união dos corpos, saudade da respiração ofegante, saudade do batimento acelerado do coração, esse, o único que realmente existiu, todas as vezes que ansiosamente desejamos criar coragem e tornar tais momentos reais.


Saudades de todos os momentos que não foram divididos, saudades daquele cheiro que, apesar de nunca termos de fato sentido, ficou gravado em nossa mente e, mesmo que abstrato, quando reconhecido em uma aurora ou um pôr de sol, nos remete aquele passado remoto, distante, que nunca aconteceu...




Desejos Femininos




Após horas de conversas “a la sex and the city”, Susan, Carol e Julienne começam uma pequena enquete, apenas para passar o tempo… para cada pergunta, respostas totalmente diferentes, assim como a personalidade dessas três amigas. Até que Susan pergunta: Como vocês se vêem daqui a dez anos??? Em unanimidade, Carol e Julienne responderam: CASADA!!!! E Susan engrossa o coro dizendo: eu também!!!

Embora cada uma almeje sucesso profissional, sonhem com uma bela carreira e sejam vistas como mulheres fortes, independentes; no fundo esperam alguém para torná-las ainda mais fortes, mas também que as tornem um pouco dependentes. Dependentes da afeição do seu amado. Dependentes da atenção que ela dedicará a ele. Dependentes dos belos momentos que serão compartilhados. Dependentes da necessidade de tornar-se apenas um.

Obviamente, essa conversa terminou em risos, após relembrarem suas decepções do passado, comentarem suas afeições do presente e planos para o futuro. E, apesar de cada uma enxergar relacionamentos, planos e projetos por um ângulo extremamente diferente, todas manifestam muito espontaneamente o desejo de ter alguém pra dividir sonhos, alegrias, bons momentos, maus momentos... para construir uma vida harmoniosa, para entregar-se sentimentalmente e sexualmente.

Enfim, mesmo com todas as divergências, personalidades distintas, experiências diversas, mulheres possuem o sonho comum de encontrar alguém pra somar. Isso independe de beleza física, de condição social, da cor, do estilo, da religião... o importante é o frio no estômago, a vontade de colocar a roupa mais linda e se pentear como nunca só para que o seu objeto de admiração te veja como a ninguém mais no mundo. Toda mulher só se sente realizada quando borboletas dançam em seu estômago em uma sintonia perfeita com o seu coração!!!!